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bem vindo e bem vinda. este é um labirinto herege: um desafio para medir a astúcia de quem me visita; um convite à exploração sem mapas e vista desarmada. aqui todas as direções se equivalem. as datas das postagens são irrelevantes. a novidade nada tem a ver com uma linha do tempo. sua estrutura é combinatória. pode começar de onde quiser. seja de uma imagem, de um texto, de um vídeo ou mesmo de uma música. há uma infinidade de escolhas, para iniciar a exploração, para explorar esse território e para finalizá-la. aproveite.

conto: 0 01t[A]v0 p[A]ss[A]g[E]ir0 (out.2020)


o oitavo passageiro 

um lindo crepúsculo. não, uma linda aurora. sem binarismos, um lindo umbral. lugar-jogo de luz e sombra. lugar onde há momentos que não exigem história. lugar-sentimento de tempo, espaço e... vazio. este está lá intencionalmente. vazio com propósito. vazio como personagem. no caso, como um oitavo passageiro, eu. aquele que vai como uma ausência para que algo se manifeste através de mim. sim, eu, profundo estado outro de consciência. sim, eu, deep dream. mergulha-te a ti mesme. aquele que ocupa o espaço não preenchido para desaparecer. cancela-te a ti mesme. aquele que dá ritmo a algo. aquele que dá algo ao ritmo. pareidolia algorítmica. alucinogênico artificial. a pausa entre as notas musicais. vão arquitetônico para absorção de cosmos. silêncio sem tédio. assim, pergunto: quais as emoções subjacentes em uma psicodelia em preto e branco? abandona-te neste umbral profundo. olhe nos meus olhos. mergulha-te! estou te encarando. é de mim que você quer saber como mergulhar? sim? você não sabe como? não consegues encontrar suas próprias profundezas? então, abandona-te ou quilomba-te. pois, por aqui, ficamos a sós, cada qual com seu sorriso de satisfação. sós, mesmo que em rede... neural... convolucional... deep learning umbral. 

e assim, o preto e o branco se tornaram tanto a ausência, quanto a soma de todas as cores.

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sobre o processo criativo:

e das profundezas da inveja e da admiração, insurge de minhas entranhas um diabolus in conto|imagem: O OITAVO PASSAGEIRO.


ele se dispõe como um pequeno relato, em primeira pessoa, da rede neural convolucional DEEP DREAM, cujos olhos nos encaram fazendo uso de uma imagem para tal. imagem esta, que adoro, vinda das profundezas intensas e imaginativas do CIBERPAJÉ (Edgar Franco)! seu cthulhu, agora apropriado.

O OITAVO PASSAGEIRO nascido após a devoração, lenta e prazerosa, do recém lançado pela editora Marca de Fantasia, phodástico livro de ficção científica 2021 . livro contendo 7 contos inspirados em 7 ilustrações de edgar franco. os autores são: edgar smaniotto, fábio fernandes, fabio shiva, gazy andraus, gian danton, nelson de oliveira e octavio aragão. a versão digital do livro está disponível neste link aqui: https://www.marcadefantasia.com/.../tertulia/2021/2021.pdf 

há também uma live, já morta, de lançamento para quem quiser saber mais sobre os processos criativos desse livro: https://www.youtube.com/watch?v=q7C_x0pFeBk


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quando falamos "eu penso que...", quem será que escondendo? a voz do pai? da mãe? dos/as professores/as? padres? policiais? da moral burguesa ou proletária? ou as idéias de alguém que já lemos? escutamos? ou...
 
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