escritação - ah, esses/as profissionais da leitura... e esses/as profissionais da escrita? utilizações apressadas. se vêem como medida segura e critério de tudo. de imediato sacam opniões ditas próprias e pessoais. em termos nietzscheanos, quem consegue viver a leitura e a escrita? ou em termos nutricionais: quem consegue comer e digerir o que lê ou o que escreve? - como sugere oswald de andrade. e mais! quem consegue defecar o que lê e o que escreve? - como sugere julio cabrera. em todo caso não existe algo que é próprio do texto. há tão somente força afim ou contrária do texto. ler e escrever como a gestualidade do estilo go rin no sho do sensei miamoto musashi. arte de observar e conhecer as forças mais sutis, profundas e superficiais do texto - terra. arte de deixar que o texto tome conte de nosso corpo - água. arte de lutar com o texto, estratégicamente entrar e sair dele - fogo. arte de comprarar texto com desenho, música, teatro, cinema, etc - vento. deixar um texto a tempo, deixando-o sem começo nem fim - vazio. eis minhas outros experimentos com a escrita em ação.
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quando falamos "eu penso que...", quem será que escondendo? a voz do pai? da mãe? dos/as professores/as? padres? policiais? da moral burguesa ou proletária? ou as idéias de alguém que já lemos? escutamos? ou...
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