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bem vindo e bem vinda. este é um labirinto herege: um desafio para medir a astúcia de quem me visita; um convite à exploração sem mapas e vista desarmada. aqui todas as direções se equivalem. as datas das postagens são irrelevantes. a novidade nada tem a ver com uma linha do tempo. sua estrutura é combinatória. pode começar de onde quiser. seja de uma imagem, de um texto, de um vídeo ou mesmo de uma música. há uma infinidade de escolhas, para iniciar a exploração, para explorar esse território e para finalizá-la. aproveite.

eviscerações sobre "escritos de juventude - breves encontros" com gabriel silveira de andrade antunes

“de juventude”... começo relembrando um sensação que tive ao reler meus primeiros esboços filosóficos: embaraço. mas... alto lá! nada de mal com isso! explico: sabe quando pré-adolescente? no alto daquela paixonite aguda por aquela/e que faz sua espinha arrepiar? que você resolve escrever uma poética cartinha de amor? pois então, no fogo da paixão tudo o que ali estava escrito fazia o maior sentido. mas a vida seguiu. anos se passaram. envelhecimento irreversível. e eis que de repente, a carta reaparece dentro de uma caixa velha de sapato. a curiosidade o faz lê-la. e eis que chega o momento que falei acima: embaraço. assim você até ri de si mesmo. mas... alto lá! como assim? todas aquelas melosas e ingênuas palavras perderam o sentido? claro que não!  foi a inteligência de nossa libido que mudou. e assim li os “escritos filosóficos de juventude” de gabriel s. a. antunes: apreendendo em suas palavras o momento inicial de sua inteligência libidinal, despreocupado em saber onde esta iria me levar. pois bem, vamos lá!


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bibliografia: antunes, gabriel silveira de andrade. escritos filosóficos de juventude – breves encontros. brasília: bibliofonte, 2009

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quando falamos "eu penso que...", quem será que escondendo? a voz do pai? da mãe? dos/as professores/as? padres? policiais? da moral burguesa ou proletária? ou as idéias de alguém que já lemos? escutamos? ou...
 
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