à carta XV
(oitava [cor]respondência)
(oitava [cor]respondência)
márcia,
adoro pensar o tema da micropolítica (nenhum novo absoluto, ideal). pois implica a insurgência e a rebeldia de um em-si-mesmamento (cuidado de não se deixar cair no erro da religião: transfigurar o indivíduo em humanidade que tem uma destinação). insurgência contra qualquer princípio de um querer fazer de nós (cada uma de nós) alguma coisa (cristão, cidadã, etc.). rebeldia contra a insatisfação do “sujeito abstrato” atual (do “deveis ser perfeito”). assim amplio sua percepção para meu diabolus emergente: diabolus/desenho como exercício de micropolítica. não estou aqui trazendo um novo ideal, uma nova aspiração, novos tormentos, uma nova devoção, uma nova divindade, uma nova contrição. aposto na exclusividade. aqui sugiro, enquanto método, o desrespeito ao dever de considerar sagrada a não intromissão. um diálogo não deve ser entendida como propriedade em sentido burguês (propriedade sagrada). que eu tenha de respeitar a “tua” propriedade” ou a “dele” (me permito aqui uma generalização de ti, márcia, e do fernando). [continue lendo o texto aqui]
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