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bem vindo e bem vinda. este é um labirinto herege: um desafio para medir a astúcia de quem me visita; um convite à exploração sem mapas e vista desarmada. aqui todas as direções se equivalem. as datas das postagens são irrelevantes. a novidade nada tem a ver com uma linha do tempo. sua estrutura é combinatória. pode começar de onde quiser. seja de uma imagem, de um texto, de um vídeo ou mesmo de uma música. há uma infinidade de escolhas, para iniciar a exploração, para explorar esse território e para finalizá-la. aproveite.

pequena herança revisitada


pierre levy assim lança bases de um possível suporte de escritas dinâmicas: "a televisão e o cinema, por sua vez, trazem ao mesmo tempo movimento e imagem; são linguagens nem tanto lineares e estáticas, mas intrinsecamente bidimensionais e animadas. mas não são interativas e, sobretudo, não permitem a passagem à abstração nem o trabalho de conceitos".

porém!

um presságio cyberpunk, negativamente entrópico - el lógico! visão de uma utopia realista, acaso gerado do caos pós-político não conformista - la bestia! "la única manera de ser escuchado por filósofos es apuntándoles con un revólver, como bien lo dice habermas en su teoría del matar comunicativo". assim se contrapõe cabrera  à levy, "durante el mes de enero de 1995 / tiraje: 500 ejemplares". dentre pichações de punks nos muros de londres em 1977, no future ou  gods save the queem. ou nos de berlim, destroy 2000 years of culture. terrorismo surreal de sua lógica diabólica, tal qual o magnífico roy batty de blade runner, cabrera contribui pichando pelos muros de córdoba e brasília, movimento vital irrefreável!

esse logodrama en seis etapas, não chegou a mim como uma "natureza", mas fui até ele como um acaso. ali estava, um atributo da realidade "in-significante" e aleatória, da estante de um sebo na asa sul de brasília. único e singular "ejemplar nº 097". número escrito à caneta bic. caprichosamente comi o livro. eu, enigma de outro mundo, o livro, o monstro do ártico, o autor, o homem do planeta x. o parido do (re)encontro: eis me aqui amante da heresia.

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quando falamos "eu penso que...", quem será que escondendo? a voz do pai? da mãe? dos/as professores/as? padres? policiais? da moral burguesa ou proletária? ou as idéias de alguém que já lemos? escutamos? ou...
 
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