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bem vindo e bem vinda. este é um labirinto herege: um desafio para medir a astúcia de quem me visita; um convite à exploração sem mapas e vista desarmada. aqui todas as direções se equivalem. as datas das postagens são irrelevantes. a novidade nada tem a ver com uma linha do tempo. sua estrutura é combinatória. pode começar de onde quiser. seja de uma imagem, de um texto, de um vídeo ou mesmo de uma música. há uma infinidade de escolhas, para iniciar a exploração, para explorar esse território e para finalizá-la. aproveite.

[VIDEOCLIPE] Sexual intercourse with my multifunctional mutant clone (Posthuman Worm)

é preciso ler mais blogs! pelas mídias sociais só há poeira de informações. por aqui temos estrelas! cosmos mais complexos para marombarmos nossas sensibilidades! simbora!!!

segue a postagem origem do grande @ciberpaje sobre o videoclipe que criei para um de seus projetos pós-humanos.

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[Lançamento - assista agora!] Amigos, está no ar o vídeo oficial "Sexual intercourse with my multifunctional mutant clone" da faixa de mesmo nome do álbum musical "CybOrgasmOrgy" do POSTHUMAN WORM. A obra foi criada e dirigida pelo lendário artista transmídia AMANTE DA HERESIA (aka Léo Pimentel), doutor em artes pela UFG e criar iconoclasta de universos ficcionais e obras transmidiáticas que já realizou múltiplas parcerias com o Ciberpajé (aka Edgar Franco). Depois de 19 anos o POSTHUMAN WORM retorna com um novo álbum tão impactante e singular como o seu primeiro, trazendo "contos sonoros" de ficção científica ambientados no universo ficcional da Aurora Pós-Humana e tratando da sexualidade e das perversões de criaturas pós-humanas na busca da transcendência.

ASSISTA AO VIDEOCLIPE:


A versão física em CD de "CybOrgasmOrgy" do POSTHUMAN WORM pode ser adquirido diretamente com a gravadora @terceiromundochaos e ouvido na íntegra:


Saiba mais sobre o processo criativo do videoclipe, com muitos detalhes de seus "easter eggs" no link:


O vídeo criado por Amante da Heresia inclui múltiplos subtextos e incríveis mensagens subliminares que redimensionam os conceitos do POSTHUMAN WORM, confira algumas palavras de seu criador sobre o processo de desenvolvimento da obra:

Não é o primeiro, muito menos será o último, videoclipe que o grande Ciberpajé me convida para Zinematizar! E a alegria é sempre gigantesca em receber tão maravilhoso convite. Aceitar, então, é um gozo completo. Em êxtase, a primeira ideia que logo vem, é fazer algo que eu não tenha feito ainda. Mas sem deixar de imprimir meus rastros e. também, sem a paranoia do ineditismo. Isso não garante a completude da visualidade que vai surgir. No entanto, uma certa grafiação pode ser esperada, como por exemplo, colagens marotas, gamestética retrô, filmagens sorrateiras, textos provocativos, e muita sutileza escondida ao longo do videoclipe.

Com o sentimento de prazer ainda reverberando, fui escutar, em repetição sem fim, a música que se transduzirá pelas vias dos meus gestos Zinematográficos. Pois bem, o presente caso que passou por tudo isso, foi a música “Sexual intercourse with my multifunctional mutant clone” do phoderástico, projeto ciberpajeano PostHuman Worm! Amigues! O som… que paulêra na molêra pós-humana! Não só isso! É a musicalidade de uma transa para quem não tem barreiras imaginativas-sexuais nenhuma! Tragam isso para a mente e para o corpo! Vai! Isso! Não se acanhem!

A primeira concepção desde aí, veio sobre... multifuncional! O quê e como seria isso? Múltiplas funções! Seriam elas orgânicas, pegajosas e gosmentas? Próteses mecânicas de texturas variadas? Eletrônicas vibrantes e com micro-choques? Tudo isso viria acoplado em... um clone mutante! Biogenética de hibridismo animal, vegetal, especulativa ou as três? Nanorobótica generativa sincronizada com nossas fantasias mais inconfessas? Hum… que delícia! Agora vamos para os finalmentes.

Toda a visualidade que eu ai criaria tinha que ser transversal, quimérica e simbólica. Eu queria usar I.As. gratuitas. Mas de um jeito artesanal e desviante. Pois elas não aceitam erotismo algum. Nos impedem de qualquer voyerismo radical. Assim sendo, eu deveria pensar em prompts que não fossem literais, mas sim que aludissem a órgãos sexuais mutantes. Então comecei a escrever “obeliscos mutantes cheios de olhos e bocas”, “totens” do mesmo modo, “monstros circulares”, “mutantes-bocas” “úmidos”, “gosmentos” com “línguas”, “tentáculos”, etc. Tudo isso para simbolizar pau, cu e boceta, além das bocas e línguas explícitas.

Gerados os fragmentos transviados, comecei a pensar em qual videogame que me serviria como tecitura para todos esses recortes. Veio-me à lembrança o X-Man, jogo adulto para o Atari 2800, de 1983. Mas eu não queria nada tão obvio. Foi então que me lembrei do jogo da cobrinha. Em especial que havia um buraco pelo qual a cobrinha queria entrar. Bingo! Entrou! Foi ela a escolhida como elo viscoso dos fragmentos erógenos mutantes da I.A.

Para dar uns retoques mais retrô ainda, fui atrás daqueles antigos vídeos pedagógicos que os EUA faziam para educar sua juventude. Aqueles em preto e branco narrados por médicos. Encontrei um perfeito para me servir como ironia ao que eu queria provocar. Um no qual haviam letreiros contra a masturbação! Yeah! Entrou também! Além desses letreiros, houve duas outras entradas sorrateiras: um trecho de “O enigma do outro mundo” (1985); e por fim… a cereja do bolo proto-eroguro! Entra em cena, o dotô h[ERÊ]sI.A. Mas para saber como termina, assistam ao videoclipe e divirtam-se!

léo (130) pimentel (pigmento + pixel) souto (soul to)
[A]m[A]nt[E] da h[E]r[E]si[A] & m[A]²|TrM|[I]
cerrado, outono, 2024

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quando falamos "eu penso que...", quem será que escondendo? a voz do pai? da mãe? dos/as professores/as? padres? policiais? da moral burguesa ou proletária? ou as idéias de alguém que já lemos? escutamos? ou...
 
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