o estranho caso do lançamento imaterial e além do cerrado de o FantasmA]do[AparelhO no eSPAÇO fANTASMA à meia-noite do dia 02 de novembro de 2018
tudo começou a partir de relatos sobre o acontecimento de um peculiar fato que logo entraria para o livro de registros das obras invisíveis. tais relatos se deram acerca de minha videoinstalação
b0[A]s v1nd[A]s ao r!tU[A]l ps1c0lóg1c0 rUm0 à r[E]s1stÊnc1[A] [A]n0m[A]l1st[A]
(boas vindas ao ritual psicológico rumo à resistência anomalista).
(boas vindas ao ritual psicológico rumo à resistência anomalista).
que se fez presente no evento "CIBERPAJELANÇAS", entre os dias 19 e 20 de outubro no espaço Ruptura, em goiânia. fora relatado, por algumas pessoas que entraram diretamente em contato comigo, que elas, mesmo sabendo amplamente do evento mencionado, não viram divulgação prévia de que minha obra faria parte de tal, outros relatos, foram feitos por pessoas que estiveram presente no evento, me disseram não terem visto minha videoinstação por lá. situação de ausência material bruta, ou situação de presença espectral apenas para olhos mais sensíveis? os fatos foram que, tanto houve divulgação de minha participação em Ciberpajelanças, quanto minha obra esteve no espaço Ruptura o tempo todo. no entanto, apesar disso, aquilo que era para ser visível, acabara por tornar algo fantasmático.
pois bem, assim sendo, “de tempos em tempos, é preciso corrigir o curso do sobrenatural”: da transmutação ao fantasmático, um convite fantástico emergiu de ai. exatamente, desde os relatos que atestavam a condição de fantasmagoria de minha obra, fui convidado para ser curandeiro (prefiro assim, do que ser “curador”), por um ano completo, mas de forma descontínua, dos eventos a serem realizados no "eSPAÇO fANTASMA". espaço este cuja realização, ou materialização se assim posso dizer, segue os tipos de aparição de fantasmas: entidades (o espaço se materializa como proponente de um acontecimento), impressões (situações diferentes entre si, materializam o espaço), distorções (um local já materializado é fonte da realização do espaço), poltergeists (a realização depende da presença de pessoas específicas em condições que as unam) e naturais (materialização criada como aparentemente fantasmagórica).
em minha primeira curanderia, decidi compor fantasmas: sendo o espaço um eSPAÇO fANTASMA , eu faria nele o lançamento de meu curta-metragem “o FantasmA]do[AparelhO”. fantasmagoria sincrônica. a apariçãodeste evento seguiria o tipo poltergeist. inspirado no filme homônimo de 1982, escolhi um equivalente hoje à tela de televisão de outrora para materializar o espaço: a tela, seja de computador, de celular, de tablet. o lançamento seria uma espécie de conjuração do curta-metragem por via da internet. cada pessoa, à meia-noite do dia 02 de novembro, dia de finados, em 2018 conjuraria “o FantasmA]do[AparelhO” desde onde estivessem. e para provarem que a conjuração do curta-metragem tinha acontecido, cada pessoa me enviaria, ou uma foto, ou uma filmagem da aparição do tal fantasma. e assim aconteceu.
léo pimentel, cIn'sUrg[E]nt[E], Manifesto Marginal, eSPAÇO fANTASMA, novembro de 2018
assista ao "o FantasmA]do[AparelhO" aqui: https://youtu.be/kgumqW8If0E
assista ao "o FantasmA]do[AparelhO" aqui: https://youtu.be/kgumqW8If0E
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