1. voa, uma bela ave biocibermecânica. voa com uma grande cuia de astato, em que não poupa enchê-la de saborosos vinhos da zona crepuscular,
2. ela, fronteiriça da luz e da escuridão, eles, envelhecidos em tonéis de kuarup e aromatizados com sementes de ololiuhqui.
3. vinhos de safras especiais que, saboreados, aniquilam o poder patriarcal de homens e mulheres mais fervorosxs, que se libertam de tal toxidade.
4. brindas à insurgência de gênero algo que não fosse tão empoderador? - ou resiste, nos escombros, o patriarcado em ruínas?
5. ela voa – como uma txunô ciborgânico de califórnio – na promessa de que viveremos onde vivem todxs xs nossxs antepassadxs minerais.
6. laila n. canta como um uirapuru em belos espectros de ultra-som; mas sua encantadora melodia é igual à de um corvo; e também suas plumas são do mais negro vantablack, apesar de que sua tecnomagia lhe dá tons crepusculares que mais se parecem com as diferenças de cores de uma quetzalcóatl.
7. eis que ela te cativa com o belo sorriso de uma marginalidade trágica de monstro abismal desapiedado e sem esperança alguma.
8. então em bebedeira, dissipamos qualquer riqueza, e nossa rebeldia ancestrofuturista – abundante – transborda.
9. quando voltamos a si, recolhendo os fractais de nosso “eus” não-lineares, não deixamos de ser vandalistas – e tal ave biocibermecânica conheces minha pirataria libertária e meu ilegalismo afrohacker.
10. sei que é um tempo solene de unidade imaginária multiplicada pela velocidade da luz e o espaço. último caminhar neste continuum espaço-tempo. jardim de outono de distâncias abissais onde extrapolamos as conjecturas da proteção cronológica.
11. onde os ventos sopram como navalhas feitas de madrepérolas produzidas por moluscos artificiais. aprendestes a voar por estes cortes. eu ainda não sei habitar
12. nestas zonas desertas e hexadecimais que precedem o :(){cEm!tÉr!O:|:dE:|:ElEpUnkEs};: e que impedem a natur|mortal|eza de seguir funcionando até que esta seja reiniciada,
13. desaprendi niilismo e natureza, conforto e esperança.
14. minha resistência precede à conservação dos inimigos, torna-se a devolução primordial de um espancamento.
15. sigo, a vendo voar e a sentindo guardar meus encantos por ela.
2. ela, fronteiriça da luz e da escuridão, eles, envelhecidos em tonéis de kuarup e aromatizados com sementes de ololiuhqui.
3. vinhos de safras especiais que, saboreados, aniquilam o poder patriarcal de homens e mulheres mais fervorosxs, que se libertam de tal toxidade.
4. brindas à insurgência de gênero algo que não fosse tão empoderador? - ou resiste, nos escombros, o patriarcado em ruínas?
5. ela voa – como uma txunô ciborgânico de califórnio – na promessa de que viveremos onde vivem todxs xs nossxs antepassadxs minerais.
6. laila n. canta como um uirapuru em belos espectros de ultra-som; mas sua encantadora melodia é igual à de um corvo; e também suas plumas são do mais negro vantablack, apesar de que sua tecnomagia lhe dá tons crepusculares que mais se parecem com as diferenças de cores de uma quetzalcóatl.
7. eis que ela te cativa com o belo sorriso de uma marginalidade trágica de monstro abismal desapiedado e sem esperança alguma.
8. então em bebedeira, dissipamos qualquer riqueza, e nossa rebeldia ancestrofuturista – abundante – transborda.
9. quando voltamos a si, recolhendo os fractais de nosso “eus” não-lineares, não deixamos de ser vandalistas – e tal ave biocibermecânica conheces minha pirataria libertária e meu ilegalismo afrohacker.
10. sei que é um tempo solene de unidade imaginária multiplicada pela velocidade da luz e o espaço. último caminhar neste continuum espaço-tempo. jardim de outono de distâncias abissais onde extrapolamos as conjecturas da proteção cronológica.
11. onde os ventos sopram como navalhas feitas de madrepérolas produzidas por moluscos artificiais. aprendestes a voar por estes cortes. eu ainda não sei habitar
12. nestas zonas desertas e hexadecimais que precedem o :(){cEm!tÉr!O:|:dE:|:ElEpUnkEs};: e que impedem a natur|mortal|eza de seguir funcionando até que esta seja reiniciada,
13. desaprendi niilismo e natureza, conforto e esperança.
14. minha resistência precede à conservação dos inimigos, torna-se a devolução primordial de um espancamento.
15. sigo, a vendo voar e a sentindo guardar meus encantos por ela.
l[É]O:|:pim[E]nt[E]l;:[A]m[A]nt[E]:|:d[A]:|:h[E]r[E]si[A];:2016
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