a morte não é um instrumento. nem para o bem, nem para o mal. não é ela quem ceifa a vida. esta mesma é que se autoconsome. ela é apenas uma bailarina, que ama tudo o que vem à existência. e como prova de seu amor, sempre oferece uma última dança, à quem deixará de existir.
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ficha técnica:
cinematização insurgente de: léo pimentel
com a bailarina insurgente: Camila Seabra
e as vozes insurgentes de: Cristian Carrere [poemas astecas] |
Ray Lustosa [trecho de assim falou zaratustra|
Layla N. [y la muerte habla]
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brasília, fevereiro de 2013 - filme realizado a custo zero. locações públicas, a câmera AVCHD de Larissa Garrido, as disposições de amigas e amigos em colaborar com suas vozes e balé. um filme feito totalmente de modo experimental (sem roteiro, com recitações em espanhol de poemas astecas sobre a morte, um curto trecho de «assim falou zaratustra» de nietzsche, um pequeno monólogo meu para que la muerte hable, acrescidos de legendas, filmagens e montagens de todo o tipo), independente (sem verbas estatais ou de empresas privadas), autônomo (uma idéia na cabeça e a disposição de cinematizá-la), artesanal (câmera não profissional, montagem em computador com programas 'gratuitos') e, principalmente, insurgente (ato político de denunciar, impugnar, criticar, e desestruturar, tanto pela forma quanto pelo conteúdo cinematográfico).
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