Caro Léo,
Confesso ter-me seduzido a possibilidade ética de um “nós” que quebrasse a hegemonia do ‘indivíduo’ para o pensamento. Aí está uma escolha, uma Gestalt, sem dúvida. Porém, por uma ótica que me insiste à visão, o ‘indivíduo’, que a ética contemporânea não pôde dispensar, talvez não remeta mais a um sujeito autônomo e ensimesmado, mas à ideia mesma do que é singular. O “eu”; o “tu”. Abortamos, em nossa língua, até mesmo o seu emprego! Não usamos o “tu”, mas o quase impessoal “você” (que vem do “vossa mercê”), que marca a 3ª pessoa e do qual depreende uma distância onde um afastamento se impõe. Não conseguimos lidar com “tu”, então medimos o espaço, demarcamo-lo e alongamo-lo em tratamento apropriado, e então damos conta de um apáthico “você”.
continue lendo aqui:
---
olá gabriela,
andei vagabundeando pelo seu escrito anterior e coletei algumas coisas que gostaria de compartilhar contigo: parte de um manual, um pequeníssimo dicionário, dois fragmentos e dois panfletos. espero que tu aproveites algo dessa cesta.
continue lendo aqui:
Postar um comentário