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bem vindo e bem vinda. este é um labirinto herege: um desafio para medir a astúcia de quem me visita; um convite à exploração sem mapas e vista desarmada. aqui todas as direções se equivalem. as datas das postagens são irrelevantes. a novidade nada tem a ver com uma linha do tempo. sua estrutura é combinatória. pode começar de onde quiser. seja de uma imagem, de um texto, de um vídeo ou mesmo de uma música. há uma infinidade de escolhas, para iniciar a exploração, para explorar esse território e para finalizá-la. aproveite.

m[E]mÓrI[A]s d0 c1cl0 #02

[#01|#02] primeiro encontro do CICLO #02 - mAnIfEstO cIbOrgUE (donna haraway)


30|out|15 - texto: “manifesto ciborgue” de donna haraway
 
Donna Haraway:. Biologa e feminista, Haraway é professora de História da Consciência na Universidade da Califórnia, em Santa Cruz. Seus trabalhos influenciaram os chamados Estudos Culturais e Estudos de Mulheres (como a Teoria Literária e Filosofia). Seu trabalho mais famoso é o “Manifesto ciborgue”, originalmente publicado na Socialist Review, em 1985, e que depois se tornou um dos capítulos do livro Simians, Cyborgs and Women – The Reivention of Nature (1991).

mAnIfEstO cIbOrgUE: Publicado pela primeira vez em 1985, o manifesto de Haraway utiliza o ciborgue como uma imagem condensada das transformações sociais e políticas do Ocidente na virada do século. Essas transformações dizem respeito, principalmente, aos desafios trazidos pelo binômio ciência & tecnologia, tanto no que diz respeito à nossa percepção do mundo e de nós mesmos, quanto para as nossas relações sociais.

Com as novas tecnologias, as fronteiras entre os animais e os seres humanos, entre o orgânico e o inorgânico, entre cultura e natureza entram em colapso. A microeletrônica resulta numa desmaterialização numérica do mundo, numa indiferenciação cada vez maior entre o visível e o não-visível, entre o físico e o não-físico. A biotecnologia sugere um novo entendimento sobre o que seria a vida, focalizando a sua dimensão molecular. fonte deste texto
 
links para o texto: [1] livro coletânia de textos aqui (o “manifesto ciborgue” é o terceiro artigo deste). [2] versão original do texto em inglês


[#02|#02] segundo encontro do CICLO #02 - thE hAckEr crAckdOwn (bruce sterling)


27|nov|15 - texto: thE hAckEr crAckdOwn (1992) de bruce sterling
 
Bruce Sterling: autor estadounidense de ficção científica mais conhecido pelas suas obras na antologia Mirrorshades. Trabalho este que contribuiu com a definição do gênero “cyberpunk”. https://pt.wikipedia.org/wiki/Mirrorshades//link wikipédia
 
thE hAckEr crAckdOwn: o livro discute eventos da subcultura hacker do início dos anos 1990. O tópico mais notável é a cobertura sobre a Operação Sundevil e os acontecimentos que envolveram a guerra (1987-1990) contra a Legion of Doom: o ataque a Steve Jackson Games, o julgamento de "Knight Lightning" (um dos jornalistas originais da Phrack), e a formação subsequente do Electronic Frontier Foundation. O livro também traz os perfis de gosto da "Emmanuel Goldstein" (editora de 2600: The Hacker Quarterly), o ex-procurador-geral adjunto do Arizona Gail Thackeray, FLETC instrutor Carlton Fitzpatrick, Mitch Kapor e John Perry Barlow.

links para o texto: [1] em espanhol: http://kamita.com/misc/sf/the_hacker_crackdown.pdf [2] original em inglês: http://www.mit.edu/hacker/hacker.html ou http://manybooks.net/titles/sterlingetext94hack11a.html


[#03|#02] terceiro encontro do CICLO #02 - dEclArAçÃO dE IndEpEndÊncIA dO cIbErEspAçO (john perry barlow)


05|fev|16 - texto: dEclArAçÃO dE IndEpEndÊncIA dO cIbErEspAçO (1996) por John Perry Barlow
 
jon perry barlow: poeta e ensaísta americano, ex-criador de gado, e cyberlibertário. também ex-letrista da banda Grateful Dead e membro fundador da Electronic Frontier Foundation e da Freedom of the Press Foundation. desde maio de 1998, ele é parceiro do Berkman Center for Internet and Society da Universidade de Harvard. ele foi identificado pela revista Time como um dos "School of Rock: 10 Supersmart Musicians".

dEclArAçÃO dE IndEpEndÊncIA dO cIbErEspAçO: Em 08 de fevereiro de 1996, John Perry Barlow (um dos três fundadores da Electronic Frontier Foundation, nos Estados Unidos) escreveu a Declaração de Independência do Ciberespaço , um documento direcionado aos governos reunidos em torno do Fórum Econômico Mundial. A Declaração foi escrita em resposta à Lei das Telecomunicações promovida pelo os EUA. Naquele mesmo ano, como temos visto nos últimos tempos, foi uma lei de reforma imposta basicamente por “analfabetos” tecnológicos que querem nos dizer o que ler, por que e como consumir. Os ideais de Barlow ainda são válidos porque os governos, os lobbistas de propriedade intelectual e outros grupos de poder, permanecem tiranizando a vontade e a cultura da internet. Esta rede de comunicações, de redes sociais, onde qualquer pessoa pode iniciar uma revolução, pois não existe um centro e o sentido de humanidade é mais extenso: o ciberespaço.

links para o texto: [tradução em português] http://opartidopirata.blogspot.com.br/2011/06/uma-declaracao-de-independencia-do.html [o original em inglês: https://projects.eff.org/~barlow/Declaration-Final.html ].


[#04|#02] quarto encontro do CICLO #02 - A cAtEdrAl E O bAzAr (Er!c. s. rAYmOnd)

04|março!16 - texto: A cAtEdrAl E O bAzAr (1998) por Eric. S. Raymond
 
ErIc. s. rAYmOnd: conhecido também como ESR, é um famoso hacker e escritor americano. depois da publicação em 1997 do seu livro a catedral e o bazar, raymond foi por alguns anos frequentemente citado como um porta-voz extra-oficial para o movimento open source. É quem mantém o Jargon File, mais conhecido como The Hacker's Dictionary (O Dicionário dos Hackers). 

A cAtEdrAl E O bAzAr: a catedral e o bazar (em inglês: the cathedral and the bazaar) é um ensaio de eric s. raymond sobre métodos de engenharia de software, baseado em suas observações do processo de desenvolvimento do Linux e suas experiências administrando o projeto open source fetchmail. Foi primeiramente apresentado pelo autor no Linux Kongress em 27 de Maio de 1997 e publicado como parte do livro com o mesmo nome em 1999. é normalmente considerado como o manifesto do movimento Open source. 

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