[01] és um/a hacker paranóicx?
[02] és um/a fervorosx usuárix de software livre?
[03] defendes a mudança social?
[04] tens a impressão de que a liberdade, a autodeterminação e a anticoerção não passa de uma retórica quando vc usa um software?
[05] não sentes que está sendo observadx, escutadx, por fim, grampeadx?
[06] não achas que já está na hora de desinstalar suas correntes?
[07] de ter uma versão mais livre de como queres viver?
[08] pois bem, não desistas da liberdade!
[02] és um/a fervorosx usuárix de software livre?
[03] defendes a mudança social?
[04] tens a impressão de que a liberdade, a autodeterminação e a anticoerção não passa de uma retórica quando vc usa um software?
[05] não sentes que está sendo observadx, escutadx, por fim, grampeadx?
[06] não achas que já está na hora de desinstalar suas correntes?
[07] de ter uma versão mais livre de como queres viver?
[08] pois bem, não desistas da liberdade!
}]: ponto de partida: GNU Radical vol. I
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mEmO#01
o primeiro encontro foi muito bom! não! na verdade, eu diria: excelente!
sim! foi excelente! estiveram presentes pessoas que visitaram o Calango
Hacker Clube pela primeira vez, C1, C2 e C3, e nós (C4 e C5) já velhos
frequentadores.
basicamente lemos as primeiras páginas do “GNU Radical vol.I e trocando ideias, tentamos reatualizá-los para nossa realidade próxima, individual e comunitária, e para nossas utopias, também indivuais e comunitárias.
chegamos a situações interessantes para desdobrármos. listo cinco que acho terem sido as agregadoras do que conversamos:
[01] como a tecnologia entra e permance em nossas vidas? por consumo ou por demanda?
[02] é importante que repolitizemos o uso da tecnologia e da técnica: objetivo polítivo (onde queremos chegar? que sociedade queremos construir?) > estratégias políticas (passos para alcançar o objetivo político / graus de e para liberdades) > estratégias tecnológicas (plano de sobrevivência técnica e tecnológica por demanda dentro do universo do consumo e do controle do uso por empresas e governos)
[03] qual o papel social e cultural que hacker spaces podem desempenhar na comunidade próxima (família, vizinhança, local de trabalho e/ou de estudos) e seguir em frente (quadras, cidade, estado, país, relações internacionais) rumo a papeis mais profundos na sociedade? certificações cara-a-cara? ser uma cooperativa parecida com as de agricultorxs de agricultura familiar e orgânica?
[04] por onde e como uma pessoa leiga em tecnologia pode começar a pensar e, com isso, passar a levar a sério questões como o uso de softwares livres e criptografia?
[05] se na era da ampliação do acesso à internet o computador (em com ele toda a discussão sobre softwares proprietários vs. softwares livres) deixou de ser central, pois celulares ocuparam esse espaço, como fica a discussão hoje do uso de seus respectivos sistemas operacionais e aplicativos?
outra coisa muito legal que ficou no ar, foi que saímos do encontro, todxs com a sensação de que nos é necessário a realização de um zine…
basicamente lemos as primeiras páginas do “GNU Radical vol.I e trocando ideias, tentamos reatualizá-los para nossa realidade próxima, individual e comunitária, e para nossas utopias, também indivuais e comunitárias.
chegamos a situações interessantes para desdobrármos. listo cinco que acho terem sido as agregadoras do que conversamos:
[01] como a tecnologia entra e permance em nossas vidas? por consumo ou por demanda?
[02] é importante que repolitizemos o uso da tecnologia e da técnica: objetivo polítivo (onde queremos chegar? que sociedade queremos construir?) > estratégias políticas (passos para alcançar o objetivo político / graus de e para liberdades) > estratégias tecnológicas (plano de sobrevivência técnica e tecnológica por demanda dentro do universo do consumo e do controle do uso por empresas e governos)
[03] qual o papel social e cultural que hacker spaces podem desempenhar na comunidade próxima (família, vizinhança, local de trabalho e/ou de estudos) e seguir em frente (quadras, cidade, estado, país, relações internacionais) rumo a papeis mais profundos na sociedade? certificações cara-a-cara? ser uma cooperativa parecida com as de agricultorxs de agricultura familiar e orgânica?
[04] por onde e como uma pessoa leiga em tecnologia pode começar a pensar e, com isso, passar a levar a sério questões como o uso de softwares livres e criptografia?
[05] se na era da ampliação do acesso à internet o computador (em com ele toda a discussão sobre softwares proprietários vs. softwares livres) deixou de ser central, pois celulares ocuparam esse espaço, como fica a discussão hoje do uso de seus respectivos sistemas operacionais e aplicativos?
outra coisa muito legal que ficou no ar, foi que saímos do encontro, todxs com a sensação de que nos é necessário a realização de um zine…
contribuições de Artur Cabral
[01] Open Build Service:
A generic system to build and distribute packages from sources in an
automatic, consistent and reproducible way. Release your software for a
wide range of operating systems and hardware architectures.
[02] podcast - episódio vantagens e desvantagens do gnu/linux
[03] documentário do silkroad : Deep Web - Documentario
[04] certificação aberta - Open Badges : Get recognition for skills you learn anywhere. Earn Earn badges for skills you learn online & off Issue Give recognition for things you teach Display Show your badges on the places that matter Introducing Open Badges: a new online standard to recognize and verify learning Free and open Mozilla Open…
[02] podcast - episódio vantagens e desvantagens do gnu/linux
[03] documentário do silkroad : Deep Web - Documentario
[04] certificação aberta - Open Badges : Get recognition for skills you learn anywhere. Earn Earn badges for skills you learn online & off Issue Give recognition for things you teach Display Show your badges on the places that matter Introducing Open Badges: a new online standard to recognize and verify learning Free and open Mozilla Open…
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mEmO#02
mais conversamos sobre assuntos afins de anonimato, segurança e liberdade, do que seguimos lendo o GNU Radical.
no entanto, o texto foi redistribuído entre nós para o irmos lendo fora
dos encontros e seguirmos retrabalhando suas ideias diante das nossas.
isso porque estamos de acordo com as preocupações de stallman
já que pensamos que a vida tecnológica deve estar contextualizada em um
horizonte para além de seu próprio uso: superação da tecnologia
enquanto mal ou bem em si mesma.
neste encontro desdobramos o seguinte:
[01] vivemos em tempos que prefere a segurança e não a
liberdade. tempos de desconfiança e medo. não formamos laços sociais
facilmente. nossa preocupação está mais direcionada a qualificar pessoas
e a nós individualmente, do que qualificar as relações entre elas e
nós: cidadania (laços formais e leis reguladoras da convivência - sectarismo) x sociedade (laços informais e regras autoreguladoras do bem viver - participação direta); arquitetura excludente (lugares construidos para impedir o encontro entre pessoas - o lugar é mais importante) x espaços comunitarios (locais onde se vai para encontrar pessoas - o encontro e as pessoas são mais importantes); etc.
[02] falta de uma variedade de experiências envolvendo
tecnologias libertárias. legitima-se mais os saberes de profissionais
ultra-especializadxs que nos desobrigam a pensar no modo como utilizamos
a tecnologia, do que os saberes compartilhados e abertos onde a
perspectiva tecnológica é a própria autonomia coletiva tecnológica:
especialistas x multisaberes.
[03] como será o futuro da privacidade e da seguranda
já que hoje a espionagem é algo automático e as tecnologias de invasão é
vivida como normal? por exemplo, enquanto abrimos nossas vidas, em
todas as suas direções em redes sociais, os nossos telefones celulares,
computadores e tablets tem backdoors onde governos e empresas podem
entrar e sair quando bem entenderem? e os drones que, cada vez mais
podem bisbilhotar nossos quintais, nos olhar pelas nossas janelas, e em
futuro muito próximo poderão, literalmente, robar nossas coisas?
[04] pensamos que um hacker clube deva cumprir um papel
social mais profundo. para isso devemos nos inspirar na militância e
nas relações de confiança entre pequenxs agricultorxs de produtos
orgânicos cooperadxs com seus/suas respectivxs “consumidorxs”. xs
associadxs de um hacker clube seriam como estxs agricultorxs, se estxs
militam por uma produção orgânica e agroecológica, nós militaríamos por
softwares livres e tecnologias sustentáveis e xs usuárixs, de maneira
geral, xs “consumidorxs”, só que entre aspas, pois a relação não é de
consumo, mas de uso.
[05] para que consigamos tudo isso, podemos começar testando cada componente da lista de tecnologias paralelas feita pelo projeto prism break - “diga não ao PRISM, o programa mundial de vigilância de dados da NSA”.
desta vez o que ficou no ar, foi a sensação de que nos é necessário a realização de uma criptogig…
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