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bem vindo e bem vinda. este é um labirinto herege: um desafio para medir a astúcia de quem me visita; um convite à exploração sem mapas e vista desarmada. aqui todas as direções se equivalem. as datas das postagens são irrelevantes. a novidade nada tem a ver com uma linha do tempo. sua estrutura é combinatória. pode começar de onde quiser. seja de uma imagem, de um texto, de um vídeo ou mesmo de uma música. há uma infinidade de escolhas, para iniciar a exploração, para explorar esse território e para finalizá-la. aproveite.

À|mO(r)tE cApItAl - cUrtA-mEtrAgEm [2013]


a morte não é um instrumento. nem para o bem, nem para o mal. não é ela quem ceifa a vida. esta mesma é que se autoconsome. ela é apenas uma bailarina, que ama tudo o que vem à existência. e como prova de seu amor, sempre oferece uma última dança, à quem deixará de existir.


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fanpage cin'surgente no facebook: http://migre.me/aGskl

ficha técnica:

cinematização insurgente de: léo pimentel
com a bailarina insurgente: Camila Seabra
e as vozes insurgentes de: Cristian Carrere [poemas astecas] | 
                                        Ray Lustosa [trecho de assim falou zaratustra| 
                                        Layla N. [y la muerte habla]

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brasília, fevereiro de 2013 -  filme realizado a custo zero.  locações públicas, a câmera AVCHD de Larissa Garrido, as disposições de amigas e amigos em colaborar com suas vozes e balé.  um filme feito totalmente de modo experimental (sem roteiro, com recitações em espanhol de poemas astecas sobre a morte, um curto trecho de «assim falou zaratustra» de nietzsche, um pequeno monólogo meu para que la muerte hable, acrescidos de legendas, filmagens e montagens de todo o tipo), independente (sem verbas estatais ou de empresas privadas), autônomo (uma idéia na cabeça e a disposição de cinematizá-la), artesanal (câmera não profissional, montagem em computador com programas 'gratuitos') e, principalmente, insurgente (ato político de denunciar, impugnar, criticar, e desestruturar, tanto pela  forma quanto pelo conteúdo cinematográfico).

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quando falamos "eu penso que...", quem será que escondendo? a voz do pai? da mãe? dos/as professores/as? padres? policiais? da moral burguesa ou proletária? ou as idéias de alguém que já lemos? escutamos? ou...
 
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