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bem vindo e bem vinda. este é um labirinto herege: um desafio para medir a astúcia de quem me visita; um convite à exploração sem mapas e vista desarmada. aqui todas as direções se equivalem. as datas das postagens são irrelevantes. a novidade nada tem a ver com uma linha do tempo. sua estrutura é combinatória. pode começar de onde quiser. seja de uma imagem, de um texto, de um vídeo ou mesmo de uma música. há uma infinidade de escolhas, para iniciar a exploração, para explorar esse território e para finalizá-la. aproveite.

ronin quilombola



a quem interessar uma entrada, o jantar de hoje foi comida italiana. embriagado de tiquira, devorei cuidadosamente o príncipe de maquiavel! ao príncipe, personagem-conceito da filosofia política de maquiavel, opus-lhe um de seus mais terríveis inimigos/as: ronin quilombola. cada capítulo dele (renascença italiana) um capítulo meu (colonização luso-brasileira). cada tentativa dele de estabelecer as bases do principado (estado), uma organização em rebeldia minha (quilombo). a digestão foi melhor ainda! o texto “ronin quilombola”: uma análise herege, própria e liberta dos conteúdos e das interpretações que comumente se pensou um quilombo até os dias de hoje. é um texto construído com a organização espacial circular quilombola: pode-se começar à lê-lo a partir de qualquer capítulo. inclusive o último funciona tanto como uma conclusão quanto uma introdução. bom apetite!

léo pimentel – 2012

à/ao magnífica/o ronin quilombola [des]conhecida/o, de ontem, hoje e de amanhã, saudações

aqueles/as que pretendem o escândalo desejam a palavra sacrílega. ou seja, são condescendentes. declaram oposição numa hostilidade que nada despreza – esta bela ofensa pelo silêncio. para se reconhecer um/a inimigo/a é preciso estar disposta/o a respeitá-lo/a., pois se dispõem ao diálogo.
de minha parte, desejando, portanto, oferecer uma perfeita insolência, sinto-me completamente inocente ao negar a existência daquilo que refutarei, com isso recuso-lhes as honras de uma polêmica. ignoro, a seguir, qualquer ideia de natureza. ignoro, portanto, qualquer possibilidade de se ser moral ou imoral, já que, para ser, tanto um quanto o outro, é preciso confrontar-se com algo que exista. portanto, a partir daqui, não se viola qualquer natureza humana.

leia o texto na íntegra clicando neste link:


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quando falamos "eu penso que...", quem será que escondendo? a voz do pai? da mãe? dos/as professores/as? padres? policiais? da moral burguesa ou proletária? ou as idéias de alguém que já lemos? escutamos? ou...
 
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