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bem vindo e bem vinda. este é um labirinto herege: um desafio para medir a astúcia de quem me visita; um convite à exploração sem mapas e vista desarmada. aqui todas as direções se equivalem. as datas das postagens são irrelevantes. a novidade nada tem a ver com uma linha do tempo. sua estrutura é combinatória. pode começar de onde quiser. seja de uma imagem, de um texto, de um vídeo ou mesmo de uma música. há uma infinidade de escolhas, para iniciar a exploração, para explorar esse território e para finalizá-la. aproveite.

dos divíduos relacionais

dos divíduos relacionais – todas as coisas impõem mediações. por, antes de tudo, agirem ao mesmo tempo de modo ambíguo e paradoxalmente como um e outro: partícula elementar relacional e relação propriamente dita. desse modo, quaisquer que sejam os pólos, (por exemplo, sujeito e objeto, ontológico e ôntico, aparência e essência, etc.) ambos agem tanto como isolamento quanto relação. a ação de isolar-se é um processo de em-si-mesmamento. a ação de relacionar-se é se colocar em jogo, em luta ou em debate. no entanto, poucas são as vezes que cada elemento dessa tríade pode ser tomado de modo isolado. no caso da condição humana essa imposição é tanto mais visível e carnal quando se tenta identificar qual o elemento último, ou a partícula elementar relacional, que identifique um indivíduo. tantas foram e, ainda são, as tentativas de isolá-lo. por vezes, diziam: é a razão. outros: são os instintos. outras vezes o dito era: é a alma. seus outros em jogo diziam: é a mente. e por aí seguem as tentativas de isolar-se. o indivíduo sempre se dá enquanto divíduo, ou seja, o isolado se dá enquanto divisão em um e outro: o indivisível que sempre se divide é, no fim das contas, multiplicação – ambígua e paradoxalmente um e outro simultâneos.

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quando falamos "eu penso que...", quem será que escondendo? a voz do pai? da mãe? dos/as professores/as? padres? policiais? da moral burguesa ou proletária? ou as idéias de alguém que já lemos? escutamos? ou...
 
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